Pelo peito parece passear pesado paradigma
Pressionando pessoas a pendular passado
Parafraseando péssimas poesias
Provindas de perdido poeta
Posto por profeta
Pondo em prática preceitos
Perpetuando perfeitos paradoxos
Porém profundamente pendentes,
Percebendo-os do ponto pessoal
Pesa peso parado
Pretendendo prover pulo perigoso
Para pobre pedestre. Pudera!
Posta péssima propaganda proferida publicamente
Posso propor paraíso
Perguntando perigosamente:
Por que Pai?
Pelos pecados do povo?
Pelo perdão:
Poupa-nos perante perdição perversa
Por nós próprios preparada,
Porventura previamente paga.
(Gabriel Holanda)
domingo, 2 de maio de 2010
Influência Mútua
A luz entra sem pedir licença. Invade a retina que independente de sua vontade contrai. Refoca e enxerga o caminho. Mentalizar o próximo passo e executá-lo. Na vida não é preciso enxergar o dia seguinte. Percebendo a influência que tem o agora no próximo minuto, mudamos um tempo que na verdade, não existe. O amanhã. Em verdade, é algo tão simples e trivial, que parece por vezes inalcançável. A cada instante definimos o temido "destino", e de certa forma, influenciamos o do próximo, já que não podemos fugir da co-responsabilidade interpessoal individual. Não pensemos, nunca, que não temos uma parcela de nossos sagrados dedos na vida de uma criança abandonada do outro lado do mundo. Caso contrário, seria mais confortante abandonar nossa, desta forma, infeliz existência.
(Gabriel Holanda)
(Gabriel Holanda)
sábado, 1 de maio de 2010
Amor Sem Pressa
Ao som da brisa da noite
Peço a um anjo te guardar
Inalo pólen que me acorda
Sinto-me a levitar
Transportado a outros mundos
Onde não haja distância
Só nós dois andando juntos
Livres como na infância
Hoje cultivamos sonhos
Insistindo no que julgamos necessário
Não mais, apressados somos
Mas como folhas aguardando orvalho
(Gabriel Holanda)
Peço a um anjo te guardar
Inalo pólen que me acorda
Sinto-me a levitar
Transportado a outros mundos
Onde não haja distância
Só nós dois andando juntos
Livres como na infância
Hoje cultivamos sonhos
Insistindo no que julgamos necessário
Não mais, apressados somos
Mas como folhas aguardando orvalho
(Gabriel Holanda)
Um Grito que Amansou
Qual o sentido da avaliação de poesias?
Se for para separar as medíocres, aceito!
Mas como averiguar o potencial de invasividade de uma frase?
Não é pertinente medir o efeito
Que causa um verso em mim ou em você
Depois fazer uma média e dar uma nota
A poesia não deve ser avaliada
Nem medida
Nem tampouco explicada
Deve ser sentida, respirada, vivida
Tem poder de arrepiar
Inundar os olhos
Contrair o maxilar
Revive um momento
Executa um sentimento
Alma e corpo a se alinhar
Quando vejo lá de cima
Sem querer brotou a rima
Que eu quis tanto evitar
E o que era pra ser grito
No final soou bonito
Tal qual fêmea mata o mundo
Pro filhote alimentar
(Gabriel Holanda)
Se for para separar as medíocres, aceito!
Mas como averiguar o potencial de invasividade de uma frase?
Não é pertinente medir o efeito
Que causa um verso em mim ou em você
Depois fazer uma média e dar uma nota
A poesia não deve ser avaliada
Nem medida
Nem tampouco explicada
Deve ser sentida, respirada, vivida
Tem poder de arrepiar
Inundar os olhos
Contrair o maxilar
Revive um momento
Executa um sentimento
Alma e corpo a se alinhar
Quando vejo lá de cima
Sem querer brotou a rima
Que eu quis tanto evitar
E o que era pra ser grito
No final soou bonito
Tal qual fêmea mata o mundo
Pro filhote alimentar
(Gabriel Holanda)
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