domingo, 3 de janeiro de 2010

Ao Longe

Vejo pessoas queridas num quadrado
Elas se mexem, riem, falam
Quadro com voz, um pouco embassado
No meio da conversa, todos se calam

Quase os toquei
E senti o cheiro
A cabeça confusa
Como torto tabuleiro

Falha da comunicação
Não há mais o que fazer
Vejo ao longe o farol do Capão
Que já tende a desaparecer

Hora de dormir
Me despeço aos fantasmas
Escrevendo qualquer besteira
Pra amenizar estas lástimas


(Gabriel Holanda)

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