quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Telhado Errante

Sinceramente estou com o peito apertado e aflito
Hoje tive acesso à tua poesia
Me admirou a forma como postes pra fora o grito
Pelo telhado que o amassou devido à ventania

Sei que todos temos mágoas
Somos errantes, humanos
Mas nao crucificai ao próximo
Pela dor imposta ao longo dos anos

Por um minuto, meu coração parou de bater
A garganta trancou o grito oprimido
Não sei se o que dizes é ser ou nao ser
Mas me dói o peito como se referes ao referido

Pelas mãos deste muito sofri
E por tempos, achei que não conseguiria levar
Mas me recorre à mente "Diferenças Semelhantes"
Que como mestre, detalhastes a arte de perdoar

O Deus dele, é o nosso Deus
Talvez falte uma lente mais aguçada
Não é facil enxergar do mesmo patamar
Quando se vê pela janela estilhaçada

Grande irmão amigo, abre o peito e perdoa
Que a vida passa rápido, como andorinha no verão
Assim encherás o vazio do peito que desabotoa
Pondo em prática toda a beleza e amor do teu coração


(Gabriel Holanda)

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