quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Tetricidade à Prova

Enquanto arrasto corrente
Você se senta, contente
Não sei se a morte te rodeia
Ou a mim que é alheia

Talvez seja o contrário
Mas não posso mais parar
Assim faço minha vida
Minha estrada, meu cantar

Se eu sentisse como se sente
E você abrisse a mente
Num sublime despertar
Largarias toda a métrica
E por inteiro eu congelaria
Imerso em sua vida tétrica

Quem espera nunca alcança
Corre, sempre há tempo
Tosse a fumaça e inala o ar

Como mãe, sendo relapsa
Só o choro da criança
Pra fazê-la acordar


(Gabriel Holanda)

Um comentário:

  1. ta com o dedo solto, ein? nao para de sair idéia em forma do forno.. ahahha!
    brilhante!

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